Jumping Jack Flash

Primeiro foi o tal do sexo virtual. Vamos combinar que tem que ter muita imaginação para fazer, né? Não que eu não tenha. Tentei fazer o sexo virtual, certa feita. Sim, minha imaginação foi longe, bem longe. Mas tenho que confessar: não tenho coordenação motora. Teclar e, digamos assim, se teclar ao mesmo tempo, é demais pra mim.

Mas sei de gente que faz, e é feliz. Que bom.

E o SM virtual? A menina mora no Oiapoque, o carinha no Chuí. Nunca, por uma série de razões, irão se encontrar de verdade, ao vivo. Mas ele diz que é o dono dela, e ela a escrava “de alma” dele, já que a distância não permite que o seja de corpo também. É válido?

Até certo ponto, creio eu. É pouco para se darem por satisfeitos.

E aqueles(as) que não tem maiores impedimentos, mas que nunca aparecem? Que dão ordens ridículas, tais como obrigar que a parte submissa arranje outras cem submissas para mandar-lhe scraps no orkut? Fala sério!

Preciso achar um debate que li em alguma comunidade do orkut, onde se debatia o porque dos gays terem conseguido diminuir o preconceito e ter uma comunidade “organizada”, e os praticantes de SM não. Acho que tenho uma sugestão: talvez por não existirem tantos falsos gays.