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redes sociaisEu penso que numa rede social fetichista (como uma que frequentei), é um grande desperdício de tempo pessoas expressarem sua agressividade através de frases soltas na linha do tempo. A menos que sejam masoquistas, aí até faz algum sentido, já que em vez de bloquearem o que lhes faz mal, preferem sofrer com a leitura cotidiana dos prazeres alheios.

Isso é perda de tempo por questões claras. Pessoas com personalidade e discernimento não se abalam com essas bobagens, dão de ombros e divertem-se naquilo que é o objetivo básico de uma rede social, interação, socialização, novas amizades e aprendizado com o que é novo.

Tolices do tipo "banir do meio", etecetera e tal, é risível. Quem delegou poderes a essas delirantes criaturas? Banir de onde? De uma rede kinky onde o fetichismo impera e toda forma de expressão sexual é bem-vinda?

Agressividade e destempero emocional apenas pontuam fragilidade e necessidade de aceitação pelo meio. É como uma criança querendo chamar a atenção fazendo birra. Criando situações beligerantes para com bravatas mostrar sua existência. Comportamento infantil numa comunidade adulta que busca maturidade.

As justificativas costumam ter um padrão, a defesa do tradicional BDSM, a conversa fiada de que o meio está sendo desvirtuado por seres malignos com suas frases heréticas. Ataca-se qualquer tipo de relacionamento afetivo ou demonstrações carinhosas com novas amizades, como se para gestos cordiais com o próximo fosse obrigatória uma lua de mel.

Seria mais proveitoso que se utilizasse esse tempo dispendido com algo útil, por exemplo, o exercício de ideias novas ou até mesmo o motivo pelos quais sua filosofia deva ser preservada.


É preciso entender que BDSM é apenas um acrônimo que abriga uma vasta corrente de fetiches e práticas. O verdadeiro BDSM não é esse visto na rede social, o que se vê aqui é um espaço interativo para expressar gostos, pensamentos e ideologias. Dentro desse espectro, as pessoas vão se encontrando, identificando seus pares e criando grupos coesos com identidade própria. Isso é o verdadeiro BDSM e tem nome: CONFRARIA. Aderem a essa CONFRARIA pessoas com pensamentos de desejos comuns. Essas células são a fonte do verdadeiro BDSM, o resto é apenas exercício para egos inflados em busca de holofotes.

O BDSM, via de regra, é praticado dentro de quatro paredes, salvo raras exceções, em plays ou para públicos específicos. Esse comportamento obsessivo de aceitação fora daqui e o medo do julgamento público é apenas um exercício mental, já que é insignificante o número de pessoas que assumem seu sadomasoquismo socialmente.

Essa necessidade de impor suas verdades a qualquer preço é entediante e fora de contexto. As pessoas atingiram um nível de maturidade tal que já nem se incomodam com essa ladainha e é notável ao se observar a baixa popularidade que esses comentários atingem.

Atribuir ao outro o poder de desconstruir algo é admitir a si mesmo sua incompetência em viver de forma sadia o próprio fetiche. As ideias não são destruídas enquanto consistentes, as pessoas chegam a uma rede social procurando identificação com uma linha de pensamento que lhes propicie o prazer procurado, seja no sadomasoquismo, na filosofia goreana, no hedonismo, num misto de tudo isso ou em quaisquer dos fetiches existentes aqui encontrados.

Ninguém tem autoridade moral para julgar o fetiche alheio ou delimitar comportamentos. Se uma determinada linha de conduta tem aceitação, é melhor rever conceitos preconceituosos, porque remar contra a maré, além de cansativo, é um passo para se morrer na praia.

Moral da história? Viva seus prazeres de forma sadia aprendendo a conviver com diferenças. Se mesmo assim se sentir incomodado, block!

Fora desse contexto, é puro masoquismo e nada que um bom chicote não resolva. Candidatos não faltarão, portanto, não se reprima...

Enjoy!

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