A Pele de Vênus - Polanski

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A Pele de Vênus - Polanski



Roman Polanski teria todas as razões para chegar recluso aos 80 anos, completados hoje. No entanto, o cineasta franco-polonês lança um filme por ano e diz não ter medo de controvérsias. Ao contrário, parece até procurar encrenca.

Seu novo longa, "A Pele de Vênus", que competiu no Festival de Cannes deste ano e estreia em 2014 no Brasil, aborda sadomasoquismo e dominação feminina.


"Não tenho interesse em sadomasoquismo, mas o puritanismo está dominando o mundo. Hoje em dia, se você oferece flores para uma mulher, é considerado indecente", disse o diretor.


A sexualidade é quase onipresente na obra do cineasta. No novo filme, Emmanuelle Seigner, 47, que é mulher do diretor há 24 anos, interpreta uma atriz aparentemente com atributos físicos mais interessantes do que os intelectuais.


Ela quer trabalhar e atormenta o diretor de uma peça (Mathieu Amalric, parecidíssimo com Polanski) baseada na obra do escritor Leopold von Sacher-Masoch (1836-1895), que trata de relação entre os sexos, tirania, masoquismo e submissão.


"Houve uma ruptura na sociedade entre a invenção da pílula anticoncepcional [nos anos 1960] e a descoberta da Aids [nos anos 1980] que nos afeta até hoje, não apenas nas relações sexuais, mas no modo como tratamos uns aos outros. Nivelar os gêneros é uma idiotice. Somos diferentes."


Temas controversos permeiam a vida do diretor dos clássicos "O Bebê de Rosemary" (1968), "Chinatown" (1974) e de "O Pianista" (2002), que lhe rendeu o Oscar de direção.


Sua segunda mulher, Sharon Tate, grávida, foi assassinada pela gangue do maníaco Charles Manson, em 1969.


Oito anos depois, Polanski foi preso nos EUA sob a acusação de estuprar uma garota de 13 anos. O caso ecoa até hoje -em 2009, foi preso na Suíça a pedido dos EUA e, mês que vem, Samantha Geimer, hoje com 49 anos, lança seu primeiro livro sobre o caso.


Análise: Cineasta prioriza relações de submissão ilimitada ao outro



Seu filme mais recente, uma adaptação da peça de David Ives, baseada no livro "A Vênus das Peles" (1870) de Leopold von Sacher-Masoch, revisita um tema que há muito tem atraído o cineasta.

Entre dramas, tragicomédias e thrillers psicológicos (os clássicos "Repulsa ao Sexo" e "O Bebê de Rosemary"), o fato é que os filmes de Polanski --com um niilismo como pano de fundo-- primam por colocar em primeiro plano relações (e comportamentos) de submissão ilimitada ao outro.

O psiquiatra Richard von Krafft-Ebing (1840-1902) cunhou o termo "masoquismo" para designar um tipo de comportamento sexual por meio do qual um sujeito obtém prazer através da dor, de sofrimentos e de humilhações físicas e morais.

Ele atribuiu à literatura de Sacher-Masoch a renovação de uma entidade clínica definida menos pelo laço dor-prazer sexual do que pelo comportamento mais profundo de "escravatura e de humilhação".

Em "Lua de Fel", a abordagem de Polanski sobre o tema é explícita. Nigel (Hugh Grant) e Fiona (Kristin Scott Thomas) conhecem a voluptuosa Mimi (Emmanuelle Seigner) e seu marido Oscar (Peter Coyote), que decide narrar-lhes a história de sua paixão marcada por "sexo sem fronteiras" e sadismo.

O tema é retomado em "Deus da Carnificina" (2011). Nele, a cordialidade de dois casais, reunidos para selar a paz entre os filhos em guerra, termina por se transformar em um jogo de poder e humilhação mediado pela "fala".

A função imperativa e descritiva da linguagem é ultrapassada em direção a uma espécie de "não linguagem", a um erotismo do qual não se fala, ou, mesmo, da própria "violência que não fala".

Polanski parece ter ido além em "A Vênus das Peles". Colocou em cena um "herói masoquista" --ou uma heroína, não esqueçamos-- que aparenta ser educado e formado pela mulher autoritária. Mas, na realidade, é ele próprio que a forma e a disfarça e lhe dirige.

Assim, a construção remete ao filósofo Gilles Deleuze, que tratou em 2009 da "vítima que fala através do carrasco, sem comedimento".



fonte: The Guardian / Folha Sp

Servidão 24/7 | Podolatria na banheira

Servidão 24/7 | Podolatria na banheira


::: Melinda Domme sendo servida e adorada na banheira
enquanto desfruta de um banho relaxante.















Servidão 24/7 | Podolatria

Servidão 24/7 | Podolatria

::: doug em sessão de podolatria, recepcionando Melinda Domme 
e massageando Seus pés cansados.












Celebrando Valentine's Day com servidão.

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Celebrando Valentine's Day com servidão.



(Trecho inédito - by doug dink)

E viveremos felizes para sempre?

ele:
- Sim...
Ela:
- Não!

Como não?
Está errado. Não viveremos felizes para sempre. O correto é: “Eu viverei feliz para sempre”.
Sim Senhora, é verdade.
E você servirá feliz para sempre.
Sim...
Porém, nem sempre feliz.
Como não?
Você pode até ser um submisso dedicado, mas com certeza não estará sempre feliz. Será privado de algumas coisas, suportará outras. Só que isso é problema seu, não Meu.
Eu vou me esforçar!
É óbvio que vai, escravo! Vai se dedicar intensamente! Porque se Eu perceber que não está empenhado a Me servir com total entrega, o único a sofrer será você.
Vou sempre me concentrar e presenciar a Sua felicidade será a minha felicidade.
Sim, essa é regra. É a condição.
Eu aceito a condição, na saúde e na doença... (risos)
E Eu a imponho (risos)... mas, também te aceito, na saúde e na doença. Faremos o nosso elo. Você usará três tipos de aliança.
Três?
No dedo... o anel (colocando), no pescoço... a coleira, e no genital... o cinto de castidade.
É uma forma de segurança? Caso eu perca uma...
A do dedo você pode até tirar... É pequena, sai fácil. Mas, a coleira e o cinto só com Meu consentimento. São para Meu total controle. Somente abrirão com as chaves que são Minhas e estas ficarão muito bem guardadas.
Bem que dizem que compromisso de "vida a dois" é um sacrifício.
Na verdade, é somente a Minha vida com você suportando qualquer sacrifício para Me servir.
Saio de cima do altar e vou direto para debaixo de Seus pés.

(... continua)

by doug dink.

Regras da Relação | o silêncio

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Regras da Relação | o silêncio




Um olhar vale por mil palavras, pois então agora veja se você consegue dizer isso com apenas um olhar? Melinda Domme consegue!

A essência de toda relação entre duas pessoas está na clareza da comunicação que as partes conseguem estabelecer entre si. As palavras e o discurso são importantes, mas quando se trata de uma relação Femdom, há muito mais coisas a se considerar como suficientes para um perfeito entendimento, ainda mais se ponderarmos o rol de penitências e castigos que estão por vir caso uma Rainha necessite repetir seus comandos a um escravo desatencioso.

Frases curtas, um simples gesto, ou um simples olhar. É assim que Melinda Domme impõe Sua comunicação sutil e avassaladora quando está disposta a me usar. A coleira está no meu pescoço, logo, o entendimento da situação é inconfundível. Sou eu o responsável pelo Seu zelo e por tudo que Ela está prestes a fazer, pedir e necessitar sem que imprevistos aconteçam e a deixem desgostosa. É minha culpa qualquer acontecimento que A incomode e A faça esperar se no estalar de dedos de uma solicitação as coisas não estiverem à Sua disposição. Mesmo que eu esteja amarrado, e trancado para não incomodá-la nos momentos em que Ela desfruta de lazeres diversos na Sua total liberdade privativa, será sempre um defeito a ser punido em mim se deixei algo por fazer ou se não prestei a devida atenção em manter a ordem na adequação de ambientes e pertences que Ela exige a Seu gosto.

Melinda quando chega em casa cansada, e impaciente, basta Seu olhar soberano para que eu imediatamente pare tudo que estou fazendo e Lhe providencie um lugar cômodo para Seu descanso e na seqüência inicie uma massagem de relaxamento em Seus pés e costas. O ritual é incansavelmente obrigatório em nossa rotina: O olhar da Rainha dispara o comando. Eu vou até sua direção e A recepciono sempre de joelhos e beijando Seus calçados, ressaltando minha sempre alegria em poder conviver com Sua chegada e a me bonificar com Sua presença. Depois recolho tudo que Ela trouxe carregando consigo (bolsas, casacos, sacolas) e já organizo em seus lugares de costume. Então aguardo que Ela se sente para descanso. Ajoelhado à Sua frente eu retiro Seus calçados e meias. Dessa vez apenas o gesto de esticar as pernas me ordena a iniciar uma massagem com as mãos ou com minha língua. Melinda, exausta, poupa energias em frases. Minha obrigação é entender o que Ela deseja e aguardar Seu sorriso de aprovação pela minha escolha de procedimento. Ao lado, sobre uma mesa devem estar a taça de suco fresco, guardanapos, e seu chicote preferido de adestramento. Ela se acalma com goles no suco, aprecia a massagem e se detecta qualquer imprevisto fora de Seu agrado, direciona o olhar ao chicote, o que significa que sofrerei correções posteriores quando Suas energias estiverem perfeitamente recuperadas.

Após ser acolhida como minha Dona e Rainha, Melinda segue para o quarto. Ora escolhe por banhar-se, e sabe que estarei prontamente lhe aguardando no aposento apropriado com os acessórios necessários para atendê-La. Ora decide se distrair na televisão ou computador até que resolva posteriormente o que fazer no avançar das horas.

Enquanto isso minhas funções continuam com os calçados que retirei quando Melinda chegou. É meu dever limpá-los sempre que chegam sujos de caminhar. Prontifico-me em lavá-los bem por toda parte externa, mantendo o solado limpo e reconferindo todo o brilho do sapato ou sandália como se fossem sempre novos. Devo deixá-los organizados junto aos demais e prontos para que Melinda os use novamente com a certeza que Seus pés sublimes poderão calçá-los higienicamente conservados.

Quando eu volto também ao quarto, após o término das obrigações com a limpeza dos calçados, me apresento novamente às vistas de Melinda. Ela está entretida no computador e então permaneço sempre a postos. Sei que não havendo nada mais que Ela necessite, tenho permissão para retomar o que eu estava fazendo antes de sua chegada.

Eis que novamente um novo olhar me solicita. Ele me busca como que dizendo: Não quero você disperso. Quero-te sob Meu controle de campo de visão.

Assumo novamente o estado de prontidão. Aguardo quais gestos ou olhares irão me conduzir, e então, ouço firme e suficientemente:

- CAPACHO!

Melinda me quer sob Seus pés abaixo da mesa. Esticado no chão para que Ela possa esquentar Seus pés esfregando-os em meu peito, minha face e minha língua. E antes que eu ocupe o lugar destinado por Sua voz, Suas mãos apontam para a gaveta e compreendo mais uma ordem que é proclamada sem som. Na gaveta pego os prendedores de mamilo que Ela deseja utilizar em mim, e sei que junto a isso Ela aguarda que eu fique nu na função de Seu homem tapete. Suportando o chão frio em minhas costas e a dor fina nos mamilos, provocada por Seus pés que passeiam pelo meu corpo, deliciam-se apertando minha garganta sufocando minha respiração, e provocam mais dor quando pisam e se esfregam impiedosamente nos mamilos torturados, me fazendo agonizar gemidos em tom baixo para não perturbar o silêncio nem as preciosas palavras de minha Majestade.


by
doug dink

Regras da Relação | a condição

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Regras da Relação | a condição



O que mais Me encanta no contexto Femdom é a delícia de viver o Meu absoluto prazer e total satisfação a fim de revigorar as Minhas vontades. Sempre e somente.

Gosto que Me chamem de Senhora e Rainha e gosto do termo “Meu escravo”. Entretanto, para que Minha intenção soberana se deslumbre, exijo que toda essa fantasia vá além do uso de termos, mas que ocorra em sua plenitude. Em outras palavras: Sou uma Rainha que goza de total domínio sobre aquele que se subjugou e acatou as ordens para servir-Me.
Para saciar-Me em tudo o que desejo, trago na coleira Meu escravo doug. Uma vez que o aceitei nessa condição, seus desejos e suas vontades simplesmente deixaram de existir e tornaram-se NADA para Mim. Possuir o controle total sobre ele, vetando suas próprias vontades, faz Meus olhos brilharem com mais vivacidade.

Meu escravo está consciente de que apenas existe para Me obedecer e Me ser útil e é assim que ele passa seu tempo: pensando unicamente em Minhas prioridades, estando sempre pronto para ficar aos Meus pés e iniciar o atendimento das Minhas satisfações. No Meu condicionamento está evidente que ao escravo cabe o compromisso de nunca se esgotar em sua entrega, a fim de Me presentear com todos os gozos, sem ousar aguardar qualquer tipo de recompensa, a não ser castigos e mais humilhações. Também não permito que ele se sinta satisfeito ou tire qualquer vantagem que o beneficie em seu caráter submisso. Quero que ele sofra e se subjugue à todas as situações possíveis de infortúnio, evidenciando que é para o Meu prazer que ele está ali, diante do Meu sadismo e abaixo das Minhas ordens.

Faz parte do Meu prazer saber que ele não pode se contentar nem mesmo com as migalhas que lhe dou. Meu prazer aumenta com a constatação de que toda a sua entrega é pela Minha glória e não a sua própria. Foi o destino que ele escolheu e que a Minha coleira em seu pescoço selou. Meu prazer o obriga a repetir sua constatação de que não lhe há mais escolha alguma. Sempre de joelhos, seu agradecimento reverencial é obrigatório: “- Obrigado Senhora, por me transformar em algo útil para o Seu deleite. O brilho nos Seus olhos é minha única e melhor recompensa”.

E é sempre assim. A cena prossegue com alguns tapas em sua cara, e suas reverências se completam lambendo Meus pés. A permissão que dou para Meu escravo se aproximar do Meu corpo é somente pelo Meu desejo de ser acariciada e contemplada. Em todas as demais ocasiões, seu toque só se faz necessário junto a alguma condição de servidão que contente também Meu sadismo dominante: sendo Meu lavabo após o toalete; adorando Meus pés suados após o caminhar, necessitados de massagens relaxantes; limpando Meus calçados sujos; ofertando sua boca para Meu lixo ou estirando seu corpo como Meu capacho; oferecendo-o para Minhas marcas...

Por fim, a vida do Meu escravo é aprisionada pela obrigação de Me atender. É uma vida condicionada a se contentar em ser secundária à Minha. É uma "sobrevida" escrava e agora casta. Quando lhe dei o cinto de castidade, acompanhei deliciosamente seus olhos baixarem humildemente, acatando a sua clausura. Depois de trancado, o tilintar das chaves passou a ser o único sinal para um princípio de entusiasmo, constatando sua perfeita entrega pelas obrigações como Meu servo. Mas dado o Meu grau de exigência, um prêmio muito difícil de se conquistar... Por vezes, um alarme cruelmente falso, tudo pelo Meu real divertimento...


by Melinda Domme

Regras de Relação | a entrega

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Regras de Relação | a entrega




A aceitação pela escravidão em um jogo BDSM envolve práticas que ferem (consensualmente) estruturas físicas e psicológicas. Para minha comprovação como um objeto aos prazeres de Melinda, dentre as condições que nos tornaram um casal Rainha e escravo, estava uma exigência irrevogável: minha entrega em suportar o sofrimento em todos os níveis, a favor da satisfação e bem estar da Rainha Sádica de doces feições que me tomou como Sua posse.
Em condição absoluta de inferioridade, eu, reles servo doug, aceitaria abdicar de ideais de prazeres e posturas convencionais como homem, a favor do total deleite de Melinda Domme que desfrutaria de todos os gozos possíveis, satisfeita em ter a Seu comando e sob Seu poder uma propriedade escravizada com a obrigação primordial de Lhe servir, somente.
No momento de minha entrega, uma nova convicção de realidade passou a existir em nossa relação. Meus direitos, minhas vontades, minha razão e meus sentidos passaram a depender das decisões Dela e se tornaram insignificantes perante a prioridade de saciar as infinitas vontades Dela. O desfrute e a detenção de todos os direitos sobre mim ficaram expostos aos pés Dela, e por vezes seriam esmagados, pisados e esquecidos.
Saciar sem descanso as exigências de prazeres de minha Dona passou a ser meu “comportamento cego”, a fim de alcançar, implorar e aguardar uma decisão soberana a meu favor. Mas a aceitação sobre meu real estado, laçado por Sua coleira, era conseqüentemente clara: meu trato seria em escalas inferiores ao trato que se dá a animais. Eu estaria fadado a humilhações e diversas formas de degradações, pois exatamente estas condições intensificavam o prazer de minha Dona.
Meu corpo marcado, minha mente marcada. Estas são as intenções que predominam na fantasia de Melinda, tendo a mim, seu eterno escravo.
Melinda gosta de marcas. Vermelhas. Gosta de saltos finos e cruéis cravando no couro daqueles que estão abaixo Dela, desprezados. Gosta de vergões saltando da pele, suplicando a trégua dos castigos de chibata. Gosta do vermelho de Suas mãos e dos Seus pés, ardendo na face como que lembrando a todo instante para Sua propriedade estapeada:
- MINHAS MARCAS, NO QUE É MEU.
Como escravo de Melinda, eu não posso mais sentir o prazer do gozo sem que a sensação de dor esteja impressa em meus olhos. É desta forma que Ela quer que seja. É somente desta forma que Ela permite. Meu corpo deve estar sempre exposto para o deleite Dela. As unhas de Melinda brincam, fincam, corroem meus limites. Meus mamilos são castigados em beliscões intensos que desejam arrancar sangue e lágrimas. Minhas mãos são presas com força para que eu não ouse interromper Sua diversão. A coleira é sempre apertada e sufocante. O incômodo é constante na sensação de meus membros amarrados, casto com cadeado, boca sempre aberta oferecendo minha língua. Sou um objeto sendo útil para os múltiplos prazeres Dela e assim, minha existência já está mais que recompensada. As horas passam a favor dos direitos Dela. Tudo é direito Dela. A mim seguem mais obrigações... e agradecer, submisso e indefeso.
Aos Seus pés,
Obrigado minha Dona.
by doug dink

Regras de Relação | o começo

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Regras de Relação | o começo



Um princípio inspirador para quem deseja vivenciar momentos explorando o fetiche Femdom é elencar as REGRAS. Considerando que a relação induz a uma espécie de imperialismo em que haverá um Dominante (no caso, a Rainha Domme) e um dominado (no caso, o escravo), as regras estabelecem naturalmente quais serão as LEIS a serem acatadas pela parte inferior a fim de demonstrar sua obediência e entrega.
Em relações fetichistas D/s, muito se lê e se ouve falar sobre a criação de “contratos de escravidão”. Estes contratos funcionam como um documento oficial para os envolvidos e nele constarão as tais regras determinadas.
Pode-se encontrar diversos modelos de “contratos de escravidão” em pesquisas pela web, sites nacionais e internacionais. Porém, há de se convir que ser original na criação do seu próprio contrato, evidentemente surtirá efeito mais que positivo na relação. Com especial atenção aos gostos e práticas do casal, hábitos, maneiras e desejos, fica interessante “brincar com possibilidades” que contrariam, intensificam ou provocam sensações de forma personalizada.

As REGRAS, não são indispensáveis, porém criam uma atmosfera importante para um convívio diário ou eventual. Relações fetichistas tem a vantagem de serem facilmente alimentadas por novidades o tempo todo. Uma vez que existam as Regras como um padrão de conduta, cria-se oportunidades diversas para que falhas aconteçam, contrariando os mandamentos do imperialismo escolhido.

Melinda e eu nos divertimos muito criando nossas particularidades de conduta. A todo momento nos pegamos a detalhes que evidenciam o poder que Ela como Rainha detém sobre mim. Um exemplo desses momentos é quando estamos conversando via internet e digitando um ao outro. Naturalmente estabelecemos que em qualquer frase, todo e qualquer pronome que se refira a Ela – Rainha -, deve iniciar com a letra maiúscula. Isso surgiu de forma natural em meio a textos que trocamos e passou a fazer parte de uma observação atenta, em busca de deslizes que podem resultar em aplicações de castigos como correção e aperfeiçoamento de doutrina.

Na vivência Femdom em geral o costume de se aplicar métodos de disciplina é sempre imposto a fim de que o escravo se torne o mais perfeito possível em atender sua Dona. Como padrão, utiliza-se a relação punição/recompensa, sendo que a punição é de característica freqüente e ilimitada e a recompensa escassa, dependendo sempre e uma decisão benevolente da Rainha.As punições podem variar em grau, intensidade, tempo, proibições e imposições e tudo mais que se possa pensar, entendendo que uma fantasia que propõe o título de Rainha possibilita, de fato, poderes absolutos para tal. Da mesma forma, permitr regalias a um escravo passa a ser uma decisão simples ou complexa de acordo com o “entender” que a consciência da Rainha atribui a atitudes do escravo, satisfatórias ou não.


Existem REGRAS clássicas para esse estilo de fetiche Femdom, assim como para cada fetiche e suas sub-divisões. Muitas cenas são automáticas em um comportamento erótico de D/s como a posição de reverência, a escolha por uso de pronomes adequados de tratamento, frases de simbologia respeitosa, uso de coleiras e etc, tudo sempre usado por cada casal da forma que se quer e como se quer.

Mas é na hora de saber criar as suas regras íntimas e pessoais que uma relação fetichista tende a se transformar em uma aventura “ímpar”.

Melinda tem exigências soberanas em nosso convívio. Nossa simples rotina de dormir e acordar é dosada por uma de nossas “Regras da Relação”. Melinda gostar de adormecer enquanto eu beijo Seus pés. E o mesmo acontece na hora de despertá-La. Esse é mais um exemplo de uma Regra pessoal, que está sim em nosso contrato, devidamente listado com a conseqüente punição caso deixe de acontecer, e que para nós representa mais do que a simbologia do imperialismo proposto, pois nos envolve até mesmo quando não estamos em clima de fantasia* e adotamos como uma forma de carinho ou simples gentilezas que nos conduz junto a nossa maneira de ser. *(aqui vale um espaço para citar que a relação de um casal fetichista não se obriga a vivencia-lo em tempo integral, e poderemos falar mais sobre isso em futuras postagens).
by doug dink
28 de jun de 2010

Regras da Relação | as sobras

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Regras da Relação | as sobras



Confesso que há vezes que sinto fastio na repetição de ter Meu escravo rastejando aos Meus pés, sempre pronto para Me atender. Disposto a se entregar, e empenhado em todas as suas dimensões para Me satisfazer plenamente, conforme sua sina. A falta de apetite em saborear sua submissão é finda quando o momento é exatamente o de observá-lo capaz de engolir toda sua devoção.

Meu escravo doug é bem treinado. Nunca será perfeito. Claro que não! Muitas vezes ignoro seus esforços em demonstrar sua entrega, simplesmente para que reconheça sua ausência de importância quando está encoleirado para o Meu divertimento. Exijo que ele faça sempre mais do que conseguiu. Dificulto sua situação, obrigo que repita sua adoração enquanto sofre a dor que lhe imponho. Determino castigos que nem precisam de motivos, simplesmente para que ele sofra as consequências. Em seguida o castigo novamente, tanto por ter errado, quanto acertado, ou por coisas que nem Me lembro, mas nem preciso... pois, Eu sei e ele sabe, que: foi – é – e será - tudo em prol da Minha vontade!

E é pela Minha vontade que criamos e reinventamos regras. Ordeno que ele decore, todas. Cada linha, cada alteração que fazemos. Cada elemento novo que acrescentamos. É obrigação dele saber de todas e tê-las na ponta da língua para Me relembrar sempre que preciso ou desejo executar alguma delas. Muitas das regras podem se aplicar diariamente e algumas são sempre uma nova descoberta para nós. É o caso das regras que estipulamos para a alimentação do escravo.

Em nossas fantasias elevamos ao máximo a condição subumana que o escravo deve enfrentar enquanto é um serviçal. Seus direitos mais simples deixam de existir por completo e sua vida torna-se cativa e dependente de Minhas ordens. Poucas vezes em Minha presença, doug tem permissão de se alimentar como uma pessoa. Sua doutrina lhe impõe privação de horários, assim como se faz com os animais; além de total rebaixamento para ter acesso a comida ou recompensa. Evidente que em locais públicos a regra não se aplica, mas é de Minha total decisão proibi-lo de comer se ele Me acompanha em restaurantes ou programas com amigos. É preciso que invente desculpas dizendo: “Estou sem fome” ou “Estou maneirando na comida, pois tenho que manter a forma física do jeito que Ela gosta”. Há outras vezes que nem mesmo água permito que ele consuma. E apenas se Eu beber dou-lhe um pouco através de um beijo molhado, quando aproveito para cuspir em sua boca.

Em nossos locais privativos, temos estipulados os horários de refeição em que Sou servida majestosamente. Café da manhã, almoço, e jantar – a Minha refeição é prioridade. A dele, evidentemente, não é.
As porções são preparadas sempre para uma pessoa.
Enquanto como, determino que ele se retire e Me aguarde submisso olhando para a parede, ou então fique em espera, ajoelhado ao Meu lado. Às vezes, também o mando massagear Meus pés e outras vezes Me delicio ordenando que ele Me sirva oralmente (esta última opção costumo usar sempre quando saboreio o café da manhã e, nessas ocasiões, pode-se dizer que realmente tenho um despertar de Rainha).

Vê-lo ali, tão dependente do Meu poder soberano de decisão, além de gratificante é muito instigante para Minhas vontades sádicas e cruéis. Saboreio cada pedaço em Meu prato, enquanto observo sua expressão cabisbaixa, aguardando feito um cão qualquer sobra que Eu dispense e atire ao solo. Minha imaginação começa a se empolgar e diversas formas de humilhação Me vêm à cabeça. Evidente que não Me contento apenas em jogar restos no chão. As sobras da Rainha para o escravo são iguarias muito preciosas, portanto é preciso que ele entenda que até o seu alimento é inferior. Então, quando decido que ele comerá em Minha presença, tenho a opção de dispensar os restos do Meu prato em sua terrina ou simplesmente jogar as migalhas no chão e pisá-las com o sapato. O tempo que dou para ele comer também é muito curto. Dura exatamente o momento que estou finalizando Minha refeição. Em questão de minutos exijo que o chão esteja limpo e as solas do Meu sapato idem.

Existem ainda ocasiões mais intensas, quando vivenciamos o período de cativeiro. Nesses períodos, doug passa dias acorrentado, sem nenhum contato com o mundo externo e apenas trabalhando e dedicando seu tempo para Mim em diversas funções. Ele é tratado como prisioneiro, incansavelmente. Sua liberdade é condicionada ao extremo e seus momentos de refeição passam a obedecer a uma severa disciplina. As opções de alimentação tendem a ser escassas e dependem da avaliação de seu desempenho. Se decido humilhá-lo ainda mais (o que, aliás, Me diverte imensamente), faço questão de lhe oferecer misturas pastosas, com aspectos de ração e com restos sem sabor, por vezes cuspidas ou até urinadas por Mim.

Para um prisioneiro escravo e inferior é definitivamente um banquete. Sendo, que no ápice de nossas vontades, ele passaria o resto de seus dias sobrevivendo a pão seco e água, com apenas o suficiente para se manter vivo, existindo unicamente para Me servir.

Cabe sempre esclarecer que a viabilização de episódios assim é possível, dado nosso preciso bom senso ao lidar com uma fantasia erótica extrema [tal qual é a nossa maneira de vivenciar a Femdom] e, coerentemente, distinguir a fantasia da realidade e o equilíbrio entre ambas.


by Melinda Domme

Femdom OnNet

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Femdom OnNet


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Super Heroínas.

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Super Heroínas.

Como seriam os super heróis famosos na versão feminina?

O thumpress fez um postcom essa refelxão e o resultado foram belos desenhos com criatividade e erotismo.
Vale a pena conferir.

 Em cima: Homem Aranha, Asterix e Obelix, Dr. Manhattan (Watchmen) e Wolverine. Abaixo: Indiana Jones, Homem de Ferro, Hulk, Hellboy e He-Man

  
The Flash, Coringa, Capitão América e Batman