Um dos caras mais loucos que conheço veio me visitar hoje.
Senhores, Senhoras (e submissos) com vocês Dom Schopenhauer!
"O desejo realizado deixa de ser desejo"
Pronto, entrou em grande estilo!
A questão da semana é: Como equilibrar mandos, desmandos e realizações?
Dominadores mandam, submissos obedecem. E aí: Simples assim?
Não brocham ao ter um algo a seu completo dispor?
Calma D. Tereza Batista, sei que a realidade é outra... mas vamos fazer esse povo pensar um cadinho.
Mas, por outro lado, tem Dominadores que nem mandam.
Putz! 8 ou 80?!
E ainda tem a borda da moeda onde o submisso tem algumas demandas e entende que servir é pagar (antecipado) pela realização de seus desejos, afinal ele não entrou no jogo a passeio. Se quisesse ser doméstico, secretário ou auxiliar de serviços gerais, arrumaria um emprego, pois!
Entendo que servir é dar muito mais do que recebe, mas... a esperança no receber é, no mínimo, ponto passivo (fechado mesmo!).
Então, como achar o equilíbrio entre servir, atender e ter?
Se atende a tudo, pode ficar monótono (não acredito nisso, mas é a realidade da maioria. Exponho). Se vacila e deixa "cousas" pendentes é relapso, rebelde e a porta da rua será a serventia da casa.
Onde está o equilíbrio? O tal do meio termo?
Como manter a chama do jogo acessa e acessá-la sem o peso (no Dominador) de sentir-se trabalhando para submisso?
Como manter a chama do jogo acessa e acessá-la sem o peso (no submisso) de sentir-se sendo usado de forma indevida ou aquém de suas reais disponibilidades?
Conversa em versos, asseguro, nem sempre resolve.
E ai?
Até onde sei o mestre Schopenhauer foi um dos pensadores mais famosos por ganhar debates mesmo sem ter razão.
Quem tem razão?
Boa semana a todos!
Szir GanoN