Publicado originalmente em 1785, o livro chegou às livrarias sul-coreanas no mês passado e foi vetado pelo Comitê de Ética, que justificou a censura: "Uma grande parte do livro, extremamente obsceno e cruel, inclui atos de sadismo, bestialidade, incesto e necrofilia".
O Comitê afirma que este é o primeiro trabalho criativo interditado no páis desde 2008.
Por parte da editora Dongsuh Press, responsável pela edição coreana, que recorreu à decisão demonstrando desejo de levar o caso ao tribunal, este foi um ato de "sentença de morte".
"Este livro não promove pornografia ou violência [...]. Ele ridiculariza e critica o lado sombrio da natureza humana por trás desses atos", pondera Lee Yoong, diretor da editora, e completa: "Há muitos livros pornográficos por toda parte. Não posso compreender o motivo de este livro, objeto de estudos acadêmicos por psiquiatras e críticos literários, receber um tratamento diferente".