Sangue vermelho que escorre
Do corpo que morre, ao sentir o meu
Te devoro, te bebo a vida, a seiva
O doce vinho não é mais teu
Sangue vermelho agora é desenho
Imagem ou miragem
Que desliza no espelho,
Alucina qualquer pensamento
O sussurro, o teu lamento
Sangue vermelho goteja veneno
Em cálice, inteiro pra mim
Eu sou a morte, a tua sorte
O teu começo e não o fim