Num rastro de sangue teu corpo encontrei
Desalinhado, nú, na rua escura jogado
Observei a cena... Me deliciei
Imagem quase sem vida,
Ali quieta, encolhida
Talvez à implorar um anjo para lhe salvar
Da vida o seu pecado
Da morte, o final sem sorte...
Um pequeno espaço para escapar.
Cheguei mais perto e a pele fria toquei
Devagar, teu corte acariciei...
Imaginei a cena, a tua lágrima...
E teu medo eu desejei.