Pecadora, devassa, libertina
Gritam quando passo!
Sorriso debochado,
Ando com o corpo molhado

Sedenta de desejo
Te busco entre meu seio
Escorre nas pernas o tesão
Que arrebata de pura paixão!

Não tem hora nem lugar
Meu sexo exposto para cavalgar
Nas minhas pernas escorre mel
E me olhas de forma cruel

Agarra-se a meus cabelos
Me faz gemer, urrar, gritar
Diz: sou seu pesadelo!
Me nega o gozo, choro e me faz esguichar.

Com bofetadas me chama de vadia,
abro as pernas e por instantes me esqueço da vida.
Sou vadia, Dono cruel
Assumo que sou a SUA puta de mel.