Recorrente em várias coleções, elementos 'bondage' trazem sexualidade para o mundo da moda
No campo da moda, quando alguns elementos começam a se repetir insistentemente, é melhor prestar a atenção neles. Tem sido assim quanto aos sinais que apontam para uma direção que não tem nada do bem comportado das estações passadas. Trata-se de uma mistura de sexualidade e transgressão, expressos pela moda na adoção de elementos do bondage.
O termo bondage se refere ao uso de amarrações em fantasias sadomasoquistas. Na moda, entre os adeptos de longa data, quem nunca abandonou a vertente é a Hervé Leger responsável pelos icônicos vestidos colados ao corpo.
Longe de apertos e hematomas, a moda bondage tem aparecido em outras marcas de luxo e em nomes em ascensão no mercado. A inglesa Bordelle, que pegou carona no retrô de 2010 e levou a linha de lingerie de luxo para o bondage dos anos 1950, é uma delas. A designer britânica Hasan Hejazi transpôs o estilo para o ready to wear, caminho semelhante ao que a Fleet Ilya, uma estrela nesta onda meteórica, deu aos seus acessórios. No caso da Fleet Ilya, o início dessa marca inglesa, que se deu com acessórios eróticos de luxo, explica muito da fase atual, na qual se pode encontrar bolsas, bijus e cintos feitos artesanalmente em couro e com forte apelo fetichista. Para ficar de olho.