Caminho sobre sombras escuras,
que piso e esmago à cada passo que dou....
Chamo-me, tua maldição, desespero,
terreno maldito és meu lugar, a minha morada,
onde só a escuridão reina a morte, reina a vida
e trevas atormentam todo o teu ser
Sou o próprio apocalipse
Te bebo o sangue, te faço sofrer
E mesmo assim ao meu chão vai rastejar
Mas, sem piedade, como a um animal te faço sangrar
Enquanto meu olhar fixo em tua imagem, observa feliz....
Teu sofrimento, dor, lágrimas e voraz como uma fera
Arranco-te a alma......... Te deixo minha cicatriz
Diga-me então... Tortura maior, é não tocar-me!
Sou um anjo, anjo do mau...
O próprio demônio que entre véus negros,
dança em tempestades, desorienta e seduz
Eu provoco, hipnotizo, ameaço, sou tua cruz
Trago-te a guerra, a insônia, loucura, amargura
Te prendo em trevas, em correntes, sem brilho... Sem luz!
Sou uma Deusa, vampira, perversa, perversão...
Reza agora pequeno rato, ainda há tempo!!
porque quando meus olhos, enxergar.........
Teus pecados não serão perdoados!!!!