Sombria crisálida,
na floresta perdida
Prisioneira em silêncio....
No forte tronco, esquecida...
Talvez borboleta em contorno...
Pela suave silhueta
Talvez escondida,
com medo da noite, adormecida
E no sonho, ela voa,
o mais longe que pode
Procura as estrelas,
procura o infinito......
Mas ao acordar,
olhos abertos.. Enxergar,
Continua cativa,
entre espinhos, estranhos ninhos
Na presença marcada,
a infinda madrugada
Triste metamorfose,
quem dera fosse apagada
Nem tivesse sonhos,
abandonada
Para não sentir alma gelada
ao ver cruel cadeado.....
Na porta fechada
que sua prisão lhe nega
A beleza da asa.........
Que agora está quebrada