Fetichismo, o termo é deriva da palavra latina facticius, sendo, posteriormente, na África, adaptado ao francês fetiche, por ocasião dos estudos das religiões primitivas africanas. Por analogia, usa-se, no português a expressão fetichismo, objeto de culto forte por associação simbólica ao ritual que o acompanha. Pode ser qualquer coisa inanimada onde é reconhecido um espírito estranho, apreciado não por si próprio mas por algum poder místico associado a ele.

No marxismo há o conceito de fetichismo da mercadoria, para indicar a transferência de relações sociais para as coisas, e no campo religioso têm importância as relíquia, os amuletos e os talismãs.

Entre os latinos, a figa é um fetiche muito difundido. É a mão humana em que o polegar está colocado entre o médio e o indicador, símbolizando a reprodução e anulando as influências negativas da esterilidade. Pode ser confeccionada em materiais diversos - bronze, ouro, prata, barro, osso, coral. Suas cores têm significados distintos: a preta livra do mau-olhado, a vermelha dá sorte, a amarela estimula a memória, a rosa significa recordação e a verde a esperança. Ainda é reconhecido entre seus poderes: afastar maldades e contratempos, e atrair a felicidade. Se guardadas no armário atraem dinheiro, e quando achadas trazem boa sorte.

Quando empregado no campo sexual, o termo é chamado de fetichismo erótico para designar atração sexual por determinadas partes do corpo ou por algum objeto associado ao prazer físico, tais como meias femininas ou algemas.

Nos cultos jejê-nagô cada orixá possui o seu fetiche.

Fetichismo