A audiência de Stuttgart, no sul da Alemanha, condenou hoje a três anos e meio de prisão uma mulher de 69 anos que quase estrangulou seu genro de 66 anos ao amarrá-lo a uma cadeira e amordaçá-lo em uma prática de sexo sadomasoquista.
A câmara declarou a mulher culpada de graves lesões, por entender que, ao amarrar e praticamente deixar o homem sem respiração, levou em consideração que este podia morrer.
A audiência fez constar na sentença que, durante o julgamento, os dois envolvidos caíram em contradição, de modo que foi praticamente impossível esclarecer a verdade sobre o ocorrido.
Aparentemente, o homem pagava a sua sogra por essas práticas e, já amarrado na cadeira, começaram a discutir o preço. Ela o amordaçou, para pressioná-lo a pagar mais, e depois bateu nele com um abajur, quase o matando.
Depois, tentou disfarçar o ocorrido e explicou a sua filha que os rastros de briga na casa se deviam a um assalto. Já no julgamento, a mulher se desculpou a sua filha, que aparentemente ignorava as práticas sexuais de sua mãe com seu marido, explicando que tinha feito tudo por seu bem.
O jornal sensacionalista alemão Bild assegurou que a condenada e seu genro visitavam periodicamente clubes privados de suingue juntos e que sua relação sadomasoquista já durava há tempos.