A britânica Sophie Allen, de 27 anos, muito mais conhecida como Mistress Tia, atendia seus clientes – ou escravos, na linguagem do ramo – em Waters Upton, vilarejo nos arredores de Telford, cidade de 140 mil habitantes na região centro-oeste da Inglaterra. Quase uma celebridade no município, Tia foi proibida de bater com seu chicotinho nas costas de seus fãs. Ela costumava trabalhar até no prédio da prefeitura, à noite.
Os moradores e funcionários reclamaram à polícia que ela é muito indecente e barulhenta. O pedido foi aceito e a dominatrix está impedida de oferecer seu suado serviço, sob pena de ser presa por atentado ao pudor.
Sophie cobrava 150 libras (R$ 405) por uma hora de atendimento domiciliar. Se a pessoa quisesse fotos, havia uma taxa adicional de R$ 54. Ela vem sofrendo bastante com a decisão, que equivale a uma dolorida demissão de um emprego. Além das chibatadas, entre suas especialidades estão atividades como xingar, acorrentar e puxar os cabelos – só para ficar nas mais leves.
No site que Sophie mantém, a dominatrix escreveu:
- Vou me dedicar a fazer filmes e vendê-los. E talvez atender em outra cidade. É tudo muito injusto. Estou sofrendo também pelos meus escravos queridos.
Darren Morgan, que vive em Telford, concorda com o fim das atividades da sadomasoquista:
- Fiquei chocado ao saber o que ela fazia. É muita indecência, decretou.
Sophie, que não é de briga, disse ainda que seus fãs, homens e mulheres, poderão combinar encontros longe do município. Ela acrescentou que a nova fase incluirá adereços e performances inéditos. Tia apanhou, mas não irá a nocaute assim tão fácil.