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Rainha Sarah - Um
Érica Araújo e Castro
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Rainha Sarah – Um (470 pág.), obra de Érica Araújo e Castro, contém um relato ficcional em que uma Dominadora (adepta do BDSM, subcultura urbana que inclui Dominação e sadismo) conta como conseguiu, enfim, realizar-se enquanto Senhora ao obter o primeiro de seus dois submissos: Um.

A história começou a ser publicada em capítulos no blog de nome Rainha Sarah e passou a contar com leituras advindas de vários cantos do Brasil, tendo agora, por fim, encontrado seu formato em papel.

O livro contém a descrição do relacionamento desde o momento em que ambos conheceram-se conversando pela internet até o momento em que acontece o Encoleiramento definitivo do submisso em uma cerimônia pública. Todo o relato é recheado de cenas de práticas fetichistas envolvendo látex, saltos, cordas, algemas, velas, adagas, agulhas – sendo, na verdade, o maior fetiche retratado o da submissão masculina. Tudo isto um contexto totalmente voltado para a realidade da subcultura BDSM, segundo é, de fato, praticada no Brasil e no mundo.

Assim, as cenas são fortes e altamente sensuais mostrando práticas nem sempre conhecidas pelo grande público. Por isso, não é pornografia para mães – já que trata de uma subcultura niilista, de forma a perverter valores fazendo com que o leitor pense: até onde vai o limite do aceitável para si mesmo e para outrem?

Há ainda a inclusão de músicas que vão do clássico ao Heavy Metal, o que funciona como pano de fundo para sessões e para acontecimentos importantes da trama.

As cenas de execução de fetiches envolvem vários tipos de parafilia causando no leitor uma real imersão no mundo BDSM e nos seus hábitos kinky, sempre trazendo a consensualidade como carro chefe. Afinal, o livro trata de fantasias e do exercício legítimo da sexualidade – e não de crime.