Nós acreditamos que nada é sagrado e qualquer coisa pode ser sexualizada, de personagens da Disney™ e monstros de filmes B até feijões cozidos, balões de aniversário e jantares com peru. Nós acreditamos em uma participação ativa para criar nosso divertimento erótico próprio, forjando uma nova arte, literatura original e identidade sexual. Nós acreditamos em subverter uma cultura de massa para nosso próprio propósito sexual nefasto.
Nós acreditamos que, não importa quão bizarros sejam os detalhes, as fantasias sexuais contêm dramas e conflitos que são universais. Parte da graça de encontrar novos desviantes é descobrir se os modos idiossincráticos de misturar e somar símbolos da cultura popular, literatura ou mitologia com elementos da nossa própria infância e habitat servem para fazer uma narrativa que reúna um profundo significado pessoal com prazer sexual.
Nós acreditamos no questionamento de hipóteses populares sobre o que constitui uma fantasia sexual saudável ou uma vida sexual saudável. Algumas pessoas acreditam que há "doença" ou "crime" em sexualizar as coisas "erradas". Elas supõem que, se você expõe suas estranhas fantasias sexuais, você estará obrigatoriamente no limiar da loucura e isso é perigoso. (Como se fantasias sexuais não-conformistas, ao contrário das fantasias ditas normais, tivessem um tipo de capacidade mágica de perverter uma mente saudável e destruir sua habilidade de tomar decisões éticas e racionais). Nada pode estar tão distante da verdade.
Isto não significa que acreditamos no "vale tudo" ou que não há limites válidos na expressão sexual humana. Toda fantasia sexual é aceitável, desde que, ao praticá-la, você observe certas regras. Acreditamos que relações sexuais das mais esquisitas às mais baunilhas, devem ser, conforme as bases do BDSM, "sãs, seguras e consensuais".
Quando houver o envolvimento você deve:
1- saber as limitações de segurança dos próprios atos e tê-las como prioridade;
2- reconhecer a diferença entre fantasia e realidade;
3- estar totalmente informado sobre cada momento da cena.
Crianças e pessoas com problemas mentais ou sob efeito químico não são capazes de discernir sobre consensualidade; então, não devem estar envolvidos em atos sexuais.
As discussões mais interessantes em nosso site - www.deviantdesires.com - são aquelas que tentam alargar os horizontes sobre as nossas definições das palavras "são, seguro e consensual". Um animal pode ter consensualidade? Uma pessoa pode consentir que seu corpo seja usado sexualmente após morrer? Se o risco é a chave da excitação sexual de alguém, quanto pode ser muito risco? Se existe uma forte discrepância do que vem a ser real para cada um dos parceiros, como ter certeza de que a relação foi consensual?