Fotos: Daniel Agnar"Rainha Sarah – Um". Este é o título do livro de estreia de Érica Araújo e Castro, professora, tradutora, blogueira, vocalista da banda Achilles e colunista do Jornal Cultural "Conhece-te a ti mesmo". De forma bastante corajosa, aborda o tema sadomasoquismo num romance caudaloso e que já vem despertando a atenção de muita gente no meio literário e o público dito comum. O lançamento está previsto para o fim de novembro, na Livraria Leitura do BH Shopping, em Belo Horizonte. Quem quiser já adquirir o "Rainha Sarah – Um" na pré-venda, a um custo de R$ 40,00, pode enviar um e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
A data para o lançamento aqui em Conselheiro Lafaiete ainda está sendo estudada, e contará com o apoio da empresa de agenciamento literário O Agente Literário.
Érica Araújo e Castro (foto) já publicava capítulos de "Rainha Sarah – Um" em um blog, e o sucesso Érica2advindo daí catapultou a ideia de se lançar um livro. Centenas e centenas de cliques sobre seus posts renderam um incentivo e tanto para que este livro viesse a lume. A própria autora explica este processo: "O meu livro começou de uma ideia, pela minha afinidade com a filosofia BDSM, e como um desafio – escrever uma história realmente pornográfica e que abordasse a realidade dessa subcultura.
A ideia primeira era realmente fazer um blog com atualizações semanais com a continuação da mesma história, que seria crua e abordaria a sexualidade de um ponto de vista feminino – mas não pelo olhar da mulher que se submete, e sim, pelo da mulher que domina. Porque de mulheres dominadas, a ficção está repleta. Mas, raramente se fala da mulher assumindo o chicote".
O prefaciador da obra, o renomado escritor Paulo Roberto Antunes, aponta para a excelência da obra no seguinte trecho: "Trata-se de uma história que desnuda de forma muito viva e crua o universo sadomasoquista repleto de termos próprios, regras bem delineadas e pactos demasiado fechados em relação à discrição entre dominadoras e submissos. Sarah se narra e narra a história que vai escrevendo, trazendo a quem a lê um mosaico de palavras repleto de intertextualidades e descobertas maiores em relação às mitologias das mais diversas culturas, resquícios de literatura gótica e situações-limite que deixam o leitor atordoado ante tanta informação e coragem: as relações sexuais, os personagens e os ambientes ficcionais são descritos com uma riqueza de detalhes somente dada a poucos pelas musas".
Muito bem respaldado por boas críticas e com expectativa boa de vendas, este livro promete agitar Conselheiro Lafaiete e redondezas, partindo daí para conquistas mais longevas, tal o alcance mundial da literatura.