pesquisa sexlog

Uma pesquisa realizada pela Sexlog, a maior rede social voltada a relacionamentos sexuais da América Latina, revelou os termos mais buscados e acessados pelos brasileiros que usam o serviço. O levantamento foi realizado a partir da análise do comportamento de mais de 5 milhões de usuários cadastrados na página, e depois segmentado por Estado e gênero.

Nas buscas masculinas, em todas as regiões, a palavra 'corno' aparece com número significativo de buscas. No sul e sudeste o termo ocupa o primeiro lugar no ranking dos mais pesquisados. Para a sexóloga Lelah Monteiro, a busca por esse termo é um indício de que o sexo a três é o principal fetiche dos homens. "Outro motivo para essa palavra estar entre as primeiras é que, além de sexo a três ser uma fantasia, muitos dos homens passaram a admitir o prazer que têm em ver a mulher com outros, sejam desconhecidos ou amigos. Este tipo de tara tem se tornado popular em outros países também, e em inglês já ganhou até um termo próprio: o 'Cuckold'", destaca.

Do lado feminino, o principal fetiche segundo as buscas, são 'homens bem dotados'. Assim como 'corno', esse termo aparece nas pesquisas de todos os Estados. "O tamanho do pênis sempre foi um tema que rende discussões. Ainda que sempre se bata na tecla de que tamanho não é documento, a palavra é um indício de preferênciae curiosidade das brasileiras", explica a sexóloga.

Os usuários do Rio de Janeiro, São Paulo e Ceará têm preferência por pessoas mais velhas. 'Coroa' aparece entre as 10 palavras mais buscadas apenas nesses três Estados. Os cariocas também dividem a preferência pelas 'gordinhas' com os usuários do Piauí. Já no Distrito Federal, Amapá e Roraima a busca por usuários negros encabeça a lista.

Segundo Lelah Monteiro, essa mistura de palavras e preferências apontam que hoje as pessoas estão mais livres para assumirem quem são e encontrarem indivíduos que gostem das mesmas coisas, dividindo experiências. "Serviços como o Sexlog ajudam a levantar debates sobre liberdade de comportamento e a tratar de tabus, como tamanho do pênis e o medo de ser corno. O resultado disso é sempre positivo", conclui a especialista.

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