Prática popularizada após a publicação do romance de E. L. James provoca reações físicas e emocionais na vida do casal, como a aproximação entre ambos e sensações corpóreas descritas como muito positivas.
Após a publicação do livro "Cinquenta Tons de Cinza", o BDSM (sigla que reúne as práticas de bondage e disciplina, dominação e submissão, sadismo e masoquismo) ganhou mais popularidade entre as pessoas que desejam apimentar a relação na cama.
Mas apesar de o fetiche estar bem detalhado na obra de E. L. James, cuja versão para o cinema estreia nesta quinta-feira (12) em todo o mundo, poucos sabem sobre os benefícios da prática no organismo.
De acordo com um estudo publicado no jornal britânico "The Guardian", os praticantes do BDSM, avaliados em uma pesquisa específica, demonstraram aumento da proximidade com seu parceiro sexual e tiveram diminuição no estresse.
Os submissos escolhidos para participar da pesquisa, dizem ter entrado em um estado mental no qual sentiam como se estivessem num espaço de paz e flutuando durante o ato sexual. Este estado alterado é comumente descrito como "subspaço" entre a comunidade BDSM.
Em contraste, os dominantes afirmaram sentir altos níveis de prazer mental associados com atenção, foco, perda da auto-consciência e melhora do desempenho físico. Assim como o subspaço para os praticantes, este estado é descrito como topespaço.
Os pesquisadores, no entanto, ressaltaram que para alcançar o prazer neste tipo de relação e agregar o impacto positivo do fetiche é necessário ter o consentimento de ambas as partes para cada ato.