marques de sade

 

1740 – Nasce em Paris, a 2 de junho. Vive dos quatro aos dez anos de idade no Comtat-Venaissim.

1750 – Estuda no Collège Louis-le-Grand e também com preceptor particular.

1754 – É admitido na Escola da Cavalaria Ligeira.

1755 – Torna-se subtenente no regimento de infantaria do rei.

1757 – É promovido a oficial. Tem início a Guerra dos Sete Anos.

1759 – Torna-se capitão do regimento de cavalaria de Bourgogne.

1763 – É desmobilizado e casa-se com Renée-Pélagie de Montreuil. Passa quinze dias na prisão de Vincennes por "extrema libertinagem".

1764 - É recebido pelo parlamento de Bourgogne no cargo de lugar-tenente geral das províncias de Bresse. Bugey, Valromey e Gex.

1765/1766 - Mantém relacionamentos públicos com atrizes e dançarinas.

1767 – Falece o conde de Sade, seu pai, e nasce o seu primeiro filho.

1768 - Primeiro grande escândalo: a mendiga Rose Keller processa o Marquês por maus tratos em Arcueil. Sade é detido em Saumur por quinze dias, e depois em Pierre-Encise, perto de Lyon, por sete meses. Festas e bailes se sucedem em seu castelo de La Coste na Provence.

1769 – Nasce seu segundo filho.

I771 - Nasce sua filha.

1772 – Segundo grande escândalo: em Marselha, quatro prostitutas processam Sade e seu criado Latour por flagelações, sodomia e ingestão forçada de uma grande quantidade de afrodisíacos. É condenado a morte por contumácia. Foge para a ltália (acompanhado pela jovem cunhada?). É executado em efígie em Aix a 12 de setembro. Detido em Chambéry, é encarcerado em Miolans, na Savoie.

1773 – Foge de Miolans. Sua sogra, madame de Montreuil, obtém licença do rei para prendê-lo e confiscar seus documentos, mas sem resultado.

1774 – Isola-se em seu castelo de La Coste.

1775 – Organiza diversas orgias em seu castelo. Risco de novo escândalo. Foge novamente para a Itália.

1776 – Volta à França.

1777 – Falece sua mãe, madame de Sade. É capturado em Paris e encarcerado em Vincennes.

1778 - O julgamento de Aix é anulado em sua presença. Foge para Valence. É novamente detido em La Coste e aprisionado em Vincennes.

1782 – Finaliza o Dialogue entre um prêtre et um moribond.

1784 - É transferido para a Bastilha.

1785 - Concluí Cent vingt journées de Sodome.

1787 – Redige contos e pequenas histórias.

1788 – Escreve Eugénie de Franval e Les infortunes de la vertu. Organiza um catálogo de suas obras.

1789 - Provavelmente neste ano, conclui Aline et Valcour. É transferido precipitadamente para Charenton na noite de 3 para 4 de junho. Com a tomada da Bastilha, são pilhados seus documentos e bens pessoais.

1790 – É libertado de Charenton. Inicia sua ligação com Marie-Constance Quesnet, que não mais o abandonará.

1791 – Publica clandestinamente Justine ou Les malheurs de la virtu. Escreve seu primeiro texto político. E também o ano da primeira montagem de Oxtiern.

1792 – O castelo de La Coste é pilhado. Le suborneur levado à cena, sem sucesso.

1793 – Redige novos textos políticos. É mais uma vez acusado e detido.

1794 – Prisioneiro em Carmes, Saint-Lazare, na casa de saúde de Picpus. É condenado à morte e posteriormente liberado, por ocasião do Thermidor (Acontecimentos iniciados a 27 de julho, que resultaram na queda de Robespierre e na ascensão das forças contra-revolucionárias).

1795 – Publica clandestinamente La philosophie dans le boudoir e, oficialmente, Aline et Valcour.

1796 – Publica clandestinamente Histoire de Juliette. Vende o castelo de La Coste.

1799 – Oxtiern é levado novamente à cena, agora em Versalhes, onde seu autor vive de forma muito modesta. A ele cabe o papel de Fabrice.

1800 – Publica oficialmente Oxtiern e Crimes de l'amour, e, clandestinamente, La nouvelle Justine.

1801 – É detido na editora Massé, que publica suas obras, onde também ocorre a apreensão da edição ilustrada em dez volumes de La nouvelle Justine e também de Juliette. Permanece preso em Saint-Pélagie e depois em Bicètre.

1803 – A família obtém sua transferência para Charenton, onde ele passa a organizar espetáculos.

1807 – Escreve Journées de Florbelle. Os Manuscritos são apreendidos em seu quarto e, posteriormente, destruídos.

1813 – Publica oficialmente La Marquise de Gange.

1814 – Morre a 2 de dezembro, em Charenton.

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