Uma das mais interessantes questões do PODER é sua capacidade em lidar com ofensas ou ataques indesejados.
Engana-se quem pensa que retórica é sinal de força. Nem sempre essa máxima é a correta.
Dar atenção a pessoas ou coisas insignificantes simplesmente o nivela por baixo, aumenta a atenção que seu agressor deseja ter.
O PODER de permitir que algo lhe perturbe é SEU, não dele.
Notar a existência do agressor e dar importância ao assunto ou ofensa, é algo que se deve levar em conta apenas se o ataque tem alguma relevância, pois caso contrário, você se verá envolvido numa discussão fútil, desprovida de sentido com alguém que está no anonimato tentando ser ouvido.
Geralmente o agressor quer ser notado, precisa que você entre no “jogo” para que seu ataque encontre eco, tenta chamar sua atenção de alguma forma, tal qual uma mosca zumbindo.
Deixe o inseto em paz, logo ele vai embora ou morre sozinho.
O simples fato de ser atacado o coloca em vantagem.
Entenda: ninguém se importa com coisas pequenas ou desinteressantes, logo, se você é vítima desse tipo de ação, significa que aos olhos do agressor você está em situação de PODER, você incomoda e desperta nele um desejo inconsciente de igualar-se a você.
Ele despende todo esse tempo e energia esperando uma reação sua. Apenas IGNORE. Acredite, isso é mortal. Nada frustra mais as expectativas do agressor ou da platéia que a sua total indiferença. Isso é ter o PODER.
Ter a capacidade de não se deixar arrastar para armadilhas e não ser tolo a ponto de dar luzes para quem está na sombra.
Não há vantagem em dar espaço a um agressor anônimo, ele só sobrevive se você permitir e a sucessão de ataques acabam entediando quem observa.
O agressor precisa da sua participação para conseguir a aprovação ou ser notado por terceiros. De certa maneira, é uma tentativa de aliviar o sentimento de inferioridade que você lhe desperta.
Nessas situações seja majestático, deixe o rio seguir seu curso, é a melhor coisa a fazer.