A mulher ideal - O que ela tem que as outras não têm? - ((Sob a visão de um homem muito especial))
De vez em quando, as circunstâncias nos levam a perguntar quem é a mulher ideal. Acho que acontece com todo mundo, não?
Hoje em dia me parece útil refletir sobre as qualidades e os defeitos que cativam cada um de nós. Como eu sempre digo nada explica mais sobre uma pessoa, do que a escolha que ela faz de seus parceiros.
Quando eu penso na mulher ideal tendo a olhar para trás e fazer um apanhado das características das pessoas que passaram pela minha vida.
Lembro-me delas e sou forçado a concluir que aquilo que me agrada ou desagrada nas mulheres não é tão diferente daquilo que me agrada ou desagrada nas pessoas em geral.
Trata-se de temperamento e de personalidade, nunca de currículo. O que a pessoa tem, fez ou sabe, tende a ser uma conseqüência do que ela é – e nesse pedaço do "ser" se fixa o meu interesse.
Feitas essas ressalvas, vamos à descrição da Mulher Ideal, com tudo o que ela tem de arbitrário e pessoal.
Quando eu penso na mulher ideal, o primeiro adjetivo que me vem à mente é afetuosa. Aprendi, 'principalmente' nesses dois últimos anos que gosto de ter ao meu redor gente que se vincula e que demonstra carinho, sem ser chata. Racionalidade e distanciamento são virtudes importantes, mas apenas elas não me comovem. Eu gosto de mulher doce. Eu gosto de mulher que me ama, que diz que me ama e que principalmente, se orgulhe de demonstrar isso ao mundo.
Outra coisa da qual eu gosto é a elegância, entendida como um jeito de se relacionar com o mundo e com as pessoas. Não se trata apenas de roupas. A elegância de que eu falo começa no jeito de andar, mas se expressa, sobretudo, em atitudes e palavras.
É uma mistura de harmonia, altivez e senso de humor.
Todo mundo que tem algum conhecimento sobre si mesmo sabe que seres humanos são falíveis e contraditórios. É preciso apreciar a diversidade dos comportamentos e olhar para os demais com generosa e deliciosa ironia, mas também se faz necessário ter alguns critérios. Mulheres mal amadas, toscas, amargas e frustradas que só abrem a boca para recriminar as pessoas em volta, me enoja. Eu me incomodo cada vez mais com grosserias, escrotisse e vulgaridades e tenho procurado filtrar e principalmente evitar isso naqueles que me cercam.
Em contrapartida, eu gosto de gente rebelde. Não precisa ser a Rosa de Luxemburgo ou Pagú, mas alguma dose de indignação e engajamento é essencial. A mulher perfeita fica brava ás vezes e briga pelas injustiças que nos cercam. Pessoas que não percebem a hipocrisia reinante no nosso meio ou não se incomodam com essas baixarias que nos rodeiam me desagrada. Gente que só olha para o próprio umbigo também não me vai. A mulher ideal tem de ser cúmplice quando o sujeito estiver exasperado com o andamento do mundo que o cerca.
Olhando para trás, percebo que eu aprecio a originalidade. Não gosto de mulher igual às outras mulheres, por mais bonita que seja. Quem se mistura com o bando de amargos, escrotos, toscos e mal amados não me atrai. As pessoas têm de ter luz própria, personalidade, estilo. Defeitos, talvez. É isso que as torna interessantes e, às vezes, indispensáveis – onde você vai arrumar outra mulher como aquela se ela é única?
Beleza é essencial, claro – mas ela vem em vários formatos. Loira, alta, magra e de olhos azuis? Não precisa. Ruivas são incríveis e glamorosas.
Cabelos castanhos são lindos, opulência é sensacional, baixinhas são sexy's e há dezenas de formatos de rostos irresistíveis. Existem também a graça e a sensualidade, sem as quais a beleza fica muda. Na vida real não se aplica o padrão das passarelas ou mesmo das novelas, mas beleza ainda faz diferença, pois a mulher perfeita se faz linda ao jeito dela.
Por fim, eu admiro as mulheres leves. Não, não se trata 'apenas' de magreza. É um jeito de olhar para a vida sem mágoas, com curiosidade e interesse. Quando a mulher perfeita sorri, você percebe que aquele sorriso te diz tudo que você quer ouvir naquela hora.
Sim meus amigos, a mulher perfeita sorri, e sabe sorrir. Mas quando não está sorrindo, fica igualmente bela. O que me atrai, de fato, é a facilidade de rir e de se surpreender, de ficar feliz. O oposto disso é a mulher amarga, rancorosa, mal humorada. Isso me afasta.
A mulher perfeita sabe receber elogios. Tanto quanto sabe receber críticas. E quando os elogios e críticas vêm dela, você sabe que são verdadeiros. Pois ela é assim: Verdadeira.
A mulher perfeita transparece suas inseguranças. Seus medos e seus surtos. A mulher perfeita também sofre. A mulher perfeita faz você se sentir mais humano ao seu lado, pois assim ela se faz.
A mulher perfeita pode ficar conversando com você por horas sem que o assunto acabe. E, por outro lado, pode ficar calada ao seu lado de modo que você não se sinta desconfortável, mas sim em perfeita harmonia musical com aquele silêncio mútuo.
A mulher perfeita pode ter sido conhecida ontem ou há anos. Talvez ela não tenha sido conhecida ainda. Você não procura a mulher perfeita, ela aparece quando você menos espera. Talvez a encontre num jardim, num aeroporto ou no shopping. Eu conheci a minha no Orkut, há seis anos! :)
Haveria outras coisas a acrescentar ao perfil da Mulher Ideal: Inteligência, independência e até mesmo, como diria Vinícius de Moraes, uma indefinível e ocasional melancolia. Mas o que tenho na lista é suficiente para marcar o meu ponto de vista!
Para finalizar, diria que a mulher perfeita sabe transformar momentos comuns em momentos mágicos, únicos, inesquecíveis.
Faz dois anos que me sinto leve. Faz dois anos que sinto a delicia de viver a cumplicidade. Sinto que hoje posso respirar porque ela é meu oxigênio. Sinto-me, finalmente, livre de cobranças. Em suma, me sinto feliz!
Tenho a melhor pessoa do mundo comigo. Eu tenho a *MINHA* mulher perfeita ao meu lado. Aprendi a amá-la, e principalmente, aprendi que a minha felicidade depende apenas dela, e de mais ninguém.
(Fonte-Inspiração/Ivan Martins – By Senhor Verdugo)