A “Síndrome de Estolcomo” é geralmente encontrada em vítimas de seqüestros, crianças sujeitas a maus-tratos, seguidores de seitas ou pessoas que passam por sessões de torturas.
Tem esse nome em razão de um seqüestro havido em 1973 na Suécia, onde três mulheres e um homem foram mantidos reféns durante seis dias por dois assaltantes de bancos. Os reféns acabaram vendo os seqüestradores como seus protetores e os policiais como a ameaça.
Outro exemplo famoso aconteceu em 1974 com Patricia Hearst. Herdeira de um conglomerado jornalístico, ela foi seqüestrada pelo Exercito de Libertação Simbionês (ELS). Foi confinada num quarto e depois de algum tempo aderiu à causa, sendo presa posteriormente num assalto a banco.
Esse período de extremo estresse com algumas concessões por parte de quem domina, acaba criando laços fortes e identificação com o agressor e sua causa. Não é incomum haver um relacionamento amoroso entre refém e seqüestrador.